Rio - O Brasil universalizou o acesso à Educação Fundamental. Nossas crianças estão na escola. Isso é um ganho extraordinário. Precisamos de um segundo passo em direção à inclusão social sustentável para diminuir a evasão escolar, a infrequência e a repetência, mas sobretudo o sentimento das famílias mais pobres de que a Educação não é solução. A escola sozinha não vai conseguir esta conquista, que é uma responsabilidade das políticas de proteção social.
É por isso que venho defendendo que haja uma equipe de Proteção Social em cada escola, formada por psicólogos, profissionais de Saúde e assistentes sociais que garantam a relação com a família de forma continuada, sempre ressignificando para mães e pais que não existe futuro sem Educação. Uma equipe que saiba mediar a realidade com os professores e traduzir para a família as dificuldades a serem superadas pela criança para que esta avance nos estudos ao invés de deixar a escola.
A aliança entre Educação e Proteção Social é a construção da ponte que pode fazer as famílias no Brasil atravessar o fosso da exclusão social. Políticas sociais devem conviver de forma integradas e não há nada mais importante do que garantir o término do estudo de uma criança.
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