Espaço para discussão e formação de Educadores Sociais. Solicitação de inclusão pelo e-mail: educadorsocialfundhas@gmail.com
terça-feira, 28 de junho de 2011
Para aluno, professor vê homossexualismo como promiscuidade
É o que mostram estudos como a pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que, no ano de 2009, ouviu 18,5 mil alunos, pais, diretores, professores e funcionários de colégios no país. Intitulado Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, o documento mostrou que 87,3% da comunidade educacional apresenta preconceito homossexual.
Estudante de 17 anos, Paulo Henrique Cânara confirma essa realidade. O aluno de uma escola pública de Campinas, em São Paulo, assumiu sua orientação sexual no ano passado. Segundo ele, foi muito bem aceito pela mãe, mas encontrou dificuldades na escola. "Alguns meninos já tentaram me agredir por eu ser gay, mas minhas amigas me defenderam", conta. Paulo Henrique ainda explica que a discriminação não ocorre somente por parte dos colegas. "Já sofri preconceito de professores também. Eles são muito mal informados e veem a homossexualidade e a bissexualidade como algo promíscuo".
Outro estudo, Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas, publicado pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, também confirma esta realidade. Fazendo uso de uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores do Distrito Federal, o documento mostrou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto homossexuais sofrerem preconceito e mais da metade dos professores afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias. Além disso, 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter um colega homossexual na sala de aula.
A hostilidade em algumas escolas é tão grande que obriga estudantes gays a deixarem a instituição. Rafael*, 15 anos, teve que trocar de colégio no início deste ano. O estudante do 1º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo conta que se sentia diferente em relação aos amigos desde criança, mas até então, não tinha se assumido para os amigos, somente para seus pais, havia pouco tempo. Porém, um vídeo seu beijando outro menino foi parar no YouTube durante as férias escolares. "No primeiro dia de aula deste ano, entraram na minha sala e me jogaram purpurina. Fui vítima de bullying diário. Inclusive me proibiram de entrar no banheiro masculino. Preferi trocar de escola", conta.
Foi com o objetivo de mudar essa realidade e diminuir a homofobia nas escolas que o Ministério da Educação (MEC) propôs o "Kit Gay", como ficou conhecido o projeto contra o preconceito sexual voltada para escolas públicas do país. Contudo, a presidente Dilma Rousseff suspendeu-o por considerar os filmes da campanha inadequados. Para Lula Ramires, mestre em Educação pela USP que colaborou com a elaboração do projeto Escola Sem Homofobia do MEC, a decisão foi um retrocesso. "O grande temor da parcela tradicionalmente conservadora e moralista da sociedade é que, ao tratar da diversidade sexual na escola, estaremos incitando ou ¿fazendo a cabeça' de nossas alunas e alunos", afirma.
Para Ramires, a campanha proposta pelo MEC visa somente a informar para que o preconceito seja diminuído e para que estudantes homossexuais não frequentem um ambiente hostil de aprendizado. Em sua tese de mestrado pela USP, o educador entrevistou oito jovens homossexuais que narraram sua trajetória acadêmica. Todos definiram a escola como um verdadeiro "inferno". "Eles sofreram muita violência verbal e física. Um deles, inclusive, teve o braço quebrado pelos colegas", conta.
O também coordenador da associação Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor (CORSA) afirma que o material do ministério tinha outro papel fundamental: universalizar a abordagem do tema nas escolas. "Muitos educadores gostariam de tratar essa temática em sala de aula e não sabem como", diz. Desde 2001, o CORSA realiza projetos de educação continuada para docentes da rede pública, voltados à temática da diversidade sexual na escola.
"Sempre optamos por fazer o trabalho diretamente com educadores, que são multiplicadores naturais: lidam a cada ano com centenas de alunos diferentes", explica. Ramires conta que a reação geral sempre foi muito receptiva. "Na maioria das vezes, os profissionais diziam se ressentir de não ter maior informação sobre o tema, seja na licenciatura que cursaram na faculdade, seja nas formações oferecidas pelas redes de ensino".
Ainda segundo Ramires, a maioria das instituições de ensino opta por não falar sobre homofobia, e o que se vê hoje em dia são ações isoladas de alguns educadores. O professor de história José Carlos Rocha Vieira Júnior, de uma escola pública de Campinas (SP), é um exemplo de quem luta pelo fim da homofobia nas escolas sozinho. Todos os anos, Vieira Júnior distribui para seus alunos uma apostila intitulada Homofobia? Tô fora!, na qual aborda aspectos de diversidade sexual e explica a legislação da Constituição Federal que defende a diversidade acima de tudo. Além disso, o professor também promove, anualmente, uma palestra na escola, na qual profissionais convidados falam com os alunos sobre homossexualidade. Apesar de ter recebido aval da direção do colégio para realizar os dois projetos, Vieira Júnior conta que nunca recebeu apoio dos outros professores.
"Desenvolvo isso em minha escola desde 2004 e nenhum professor de outro período quis abraçar esse projeto que é extremamente simples, direto e que funciona. Professor que não combate qualquer tipo de preconceito não é professor", fala.
Campanhas isoladas também partem dos próprios alunos. O estudante Paulo Henrique conta que passou a sofrer menos com o preconceito quando entendeu a legislação do Brasil sobre diversidade sexual. Para ele, se todos os estudantes fossem bem informados sobre a homossexualidade e a bissexualidade, além da homofobia diminuir, os alunos gays passariam a sofrer menos com "brincadeiras de mau gosto". Por isso, o aluno já propôs uma série de palestras sobre a temática na sua escola e a criação de um grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). "A direção do meu colégio já aprovou, e eu devo começar o projeto no próximo semestre", conta.
Preconceito varia conforme nível de escolaridade, aponta estudoLançado em junho deste ano, um estudo realizado pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo Stiftung (RLS), em 150 municípios brasileiros em todas as regiões do País, mostra que a escolaridade é um fator determinante contra o preconceito homossexual.
O estudo tinha como objetivo analisar o comportamento de pessoas com tendências homofóbicas. Realizado entre 2008 e 2009, com 2.014 pessoas, a pesquisa avaliou as diferenças de preconceito entre as regiões, idade da população, renda, religião, entre outras. Nenhuma das variáveis apresentou diferença tão drástica quanto a escolaridade.
De acordo com os dados, enquanto metade dos brasileiros que nunca frequentaram a escola assumem comportamentos homofóbicos, apenas um em cada dez brasileiros que cursaram o ensino superior sentem preconceito por homossexuais.
Para o sociólogo e coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi, os resultados mostram que o principal ambiente para combater a homofobia são as instituições de ensino. "O primeiro meio de socialização de uma pessoa é na família, mas ali o Estado não pode intervir. Então, se um pai criar seu filho com tendências homofóbicas vai ser somente na escola - segundo meio de socialização de uma criança - que ele poderá mudar de comportamento. É nos colégios que o Estado deve criar políticas públicas para combater comportamentos preconceituosos", afirma.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Um arco-íris de cores e gêneros em uma escola
São Paulo, Brasil, 27/6/2011 – Há três anos não ocorre gravidez precoce entre as adolescentes que frequentam a Casa do Zezinho, um centro educacional e cultural que acolhe 1.500 crianças e jovens pobres que vivem em favelas da zona Sul de São Paulo. Uma dramatização radical nos painéis de educação sexual ajudou a prevenir esse fator de deserção escolar e a alimentação da pobreza. Há três anos, formou-se um grupo de casais de “grávidos”, com elas e eles tendo de carregar próteses de plástico simulando uma barriga em crescimento.
Mario Osava /IPS
Meninos e meninas aprendem a arte do mosaico na Casa do Zezinho.Enquanto estavam grávidos, os casais, com idades entre 15 e 20 anos, tinham de se privar de atividades que normalmente as gestantes evitam, como jogar futebol, algo muito frustrante para os “grávidos”. Tampouco podiam nadar na piscina que integra os 3.200 metros quadrados de construção da Casa do Zezinho, ou praticar outros esportes.
“Podiam apenas praticar ioga”, conta, divertida, à IPS Dagmar Garroux, fundadora e presidente da instituição, a quem todos chamam de tia Dag. Depois de nove meses, os adolescentes ficaram livres do grande volume ventral, mas, então, tiveram que cuidar do bebê, um boneco de papel machê feito por eles mesmos. Amamentá-lo, dar banho, trocar fraldas… Todas as tarefas de uma jovem mãe. Continuaram sem poder ir a bailes e festas na instituição, como acontece com as adolescentes das favelas, disse Dagmar. Com essas e outras iniciativas criativas “rompeu-se o ciclo da gravidez precoce” e se estimulou o uso de preservativos, acrescentou.
São numerosas e variadas as atividades dessa organização não governamental, com sede em um pequeno bairro de classe média encravado entre as favelas de Capão Redondo, Jardim Ângela e Santo Antonio, conhecidas por sua violência e que integram uma subprefeitura com mais de meio milhão de habitantes. A gravidez precoce nesse local se converte em uma forma de afirmação para muitas adolescentes oprimidas e sem oportunidades, e é comum nesses bairros um elevado índice de mulheres que cuidam sozinhas de suas famílias, a violência sexista, baixa escolaridade e criminalidade vinculada ao tráfico de drogas.
Entre 2000 e 2009, o Brasil reduziu em 34,6% a gravidez precoce, quando passavam de 444 mil. Mas os partos de moças entre dez e 19 anos ainda representam um quinto do total no país, segundo o Ministério da Saúde. Dagmar chegou ao lugar para viver e trabalhar quando era uma pedagoga descontente com o ensino convencional, “tonto, parado no Século 19”, que a fez mudar de escola “a cada três meses”, e em 1994 criou a Casa do Zezinho.
Ela promove o que chama de Pedagogia do Arco-Íris, que rege as atividades, destinadas a estudantes das favelas vizinhas, e se fundamenta no tratamento igual a todos, sem distinção de gêneros e entre os que aprendem e os que ensinam, seguindo a linha de que educar é amar e compartilhar. No dia em que a IPS esteve no local os educadores ressaltaram que não fazem diferença entre meninos e meninas, nem medem o aproveitamento por gênero, já que sua meta é reforçar sua autonomia e personalidade, algo revolucionário em uma comunidade onde vivem muitos pais para os quais “é uma perda de tempo” suas filhas se educarem.
Dagmar teve de convencer muitas mães de que somente com o estudo suas filhas teriam vida melhor do que elas e oportunidades iguais às dos homens, embora depois comente que não são tão iguais, em um país com estereótipos sexistas intensos. “Mas a oportunidade de sair do ciclo de violência, submissão e empobrecimento será muito maior para elas”, destacou Tia Dag, que se tornou especialista em distinguir os sinais de violência ou abusos sexuais das meninas e que, junto com sua equipe e assistentes sociais, promove soluções e terapia para agressores e agredidos.
Na escola informal há 1.200 jovens de seis a 21 anos, aos quais se somam 300 “jovens adultos” que frequentem cursos noturnos. Outros dois mil candidatos aguardam por uma vaga na instituição, onde um dos requisitos é que os escolhidos também estudem em uma escola regular. “Aguçar os cinco sentidos” é uma das bases da pedagogia de Dagmar, porque “sem todos os sentidos aguçados não se educa”, explica. Por isso, artes, esportes, cozinha, junto com muito afeto, são prioridades na Casa do Zezinho. “Sem arte também não se educa, apenas se forma tecnocratas”, ressaltou.
Os estudantes se dividem em sete séries, cada uma identificada por uma cor do arco-íris. As crianças de seis a oito anos começam na Sala Violeta e avançam para às salas Jeans, Mares e outras, conforme crescem, concluindo na Sala Coração, para idades entre 16 e 21 anos. Os cursos noturnos permitem continuar na Casa depois. Muitos voltam ou ficam na instituição como monitores, educadores ou funcionários. Dos que trabalham no local, 60% são “ex-vizinhos”, explicou Dagmar. Um deles é Agenor Mendes, responsável pelo setor de artes. Morador em Santo Antonio, entrou na Casa em 1999, com 14 anos, saiu em 2004 e voltou a ela em 2009, como educador.
Formado em artes visuais e com trabalhos em fotografia artística, tem versatilidade para orientar crianças e adolescentes em pintura, desenho, tapeçaria e uma grande variedade de artes. “Fazemos reciclagem, a obra se define pelo material disponível, sejam retalhos de tecido, madeira ou revistas velhas”, disse à IPS. O curso de mosaico reúne muitos adolescentes em outra sala. Na música, a instituição dispõe de uma orquestra que se apresenta nas favelas vizinhas e teatros distantes, e conta com um estúdio de gravação. “Músicos formados aqui ensinam em outros projetos e na Universidade Livre de Música ou tocam em orquestras”, contou Dagmar.
Capoeira, dança, teatro, aula de informática, cozinha ou horticultura agitam crianças e adolescentes pelo prédio de três andares, de salas irregulares, corredores e escadas nada assimétricos, que se expandiu de maneira improvisada, aos poucos. O alvoroço de centenas de pessoas em várias atividades ocorre em um clima distante das tensões “Não temos professores, mas mediadores”, definiu Dagmar, para explicar as relações horizontais entre todos. A igualdade de gênero é prática permanente, assegurou.
Os rapazes aprendem desde crianças a tricotar manualmente e participam em grupos de dança, enquanto os homossexuais não sofrem discriminação. Um travesti frequenta normalmente as atividades da instituição, citou como exemplo. Graças à instituição, as próprias jovens estão assumindo publicamente sua homossexualidade, algo ainda difícil em seu contexto de vida, segundo o jornalista Saulo Garroux, que aderiu integralmente ao projeto de Dagmar, sua mulher. Trata-se de uma organização de referência em sua área de atuação, muito respeitada, afirmou Andrea Cruz, psicóloga do Instituto Herdeiros do Futuro, que ajuda vítimas da violência nas favelas da região. Envolverde/IPS(IPS)
Solicitação de Bolsa de Estudo para 2º sem / 2011 - de 14 a 22/7/2011
É imprescindível que o próprio funcionário entregue o processo com a documentação completa no Serviço Social da Seção Saúde e Benefícios até a data limite citada acima, lembrando que o setor atende das 7h30 às 15h30.Estamos à disposição para sanar dúvidas.Atenciosamente, Agnylze e SandraComissão de Bolsa de Estudos
***Sugerimos a leitura do Programa de Bolsa de Estudo, no Site da Qualidade, em virtude das alterações recentes***
quinta-feira, 23 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Fundhas abre inscrições para processo seletivo de docentes
Inscrições começam nesta segunda (13) para processo seletivo com vagas para professores licenciados em diversas disciplinas
Dos dias 13 a 17 de junho, das 08h00 às 11h30 e das 13h00 às 16h30, a Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) estará com inscrições abertas para o processo seletivo para professores licenciados em pedagogia, ciências físicas e biológicas ou ciências (habilitação em biologia), geografia, história, educação artística ou artes, matemática, educação física e letras para lecionar no projeto EFETI (Escola de Formação em Tempo Integral) Álvaro Gonçalves, Moacyr Benedicto de Souza e Rosa Tomita.
Os salários variam entre R$ 1.574,37 e R$ 2.001,04 pela jornada de no mínimo 200 horas/aula e no máximo 220 horas/aula mensais.
Os interessados poderão se inscrever na Sede da Fundhas, situada à rua Santarém, 560 – Pq. Industrial, apresentando obrigatoriamente a cópia do documento de identidade, currículo, cópia do diploma e histórico escolar, cópia de documentos que comprovem a formação indicada no currículo, carta de intenção manuscrita, justificando o seu interesse pelo projeto e foto 3x4 recente.
O processo seletivo será feito em duas etapas: a primeira constituída pela análise do currículo e avaliação da carta de intenção do candidato e a segunda etapa, feita por candidatos pré-selecionados na etapa anterior, será formada por uma produção escrita seguida por uma entrevista. A contratação será feita por tempo determinado.
Informações completas, no edital disponível no site: www.fundhas.org.br
Sobre as EFETI’s
Uma parceria entre Secretaria da Educação e Fundhas, é um projeto de educação em tempo integral que visa diversificar o currículo do ensino fundamental com ações inovadoras em múltiplos espaços educativos, por meio da ampliação da carga horária escolar.
A Fundhas é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Prefeitura de São José dos Campos que atende crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, em diversas unidades regionalizadas.domingo, 5 de junho de 2011
Juventude e Emprego: Educar para qual Trabalho?
Local: Centro de Convenções da UNICAMP SOBRE O EVENTO ObjetivosO objetivo geral deste fórum é discutir as transformações ocorridas na sociedade brasileira, de forma particular nas (inter)relações estabelecidas entre os campos do trabalho, da educação e da(s) juventude(s). Para tanto, propomos ampliar o debate quanto:
Além disso, pretende-se proporcionar, através da exposição de livros no local, o conhecimento daqueles que se relacionam com o tema do fórum, aproximando os participantes dos autores. MANHÃ 9h – Abertura OficialEdgar Salvadori De Decca – Coordenador Geral da Unicamp 9h30 às 10h30 – Mesa Redonda: Jovens, mercado de trabalho e educaçãoCoordenação: Neusa Maria Mendes de Gusmão (Antropóloga, Professora Titular, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp) 10h30 às 11h – Intervalo para caféRoda de autógrafos com os autores de livros relacionados à temática do fórum 11h às 12h30 – DebateDebatedoras: Discussão com plenária12h30 às 14h – AlmoçoTARDE 14h às 17h – Mesa Redonda: Políticas, trabalho e educaçãoCoordenação: Ana Lúcia Goulart de Faria (Pedagoga, Professora Doutora, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp) Discussão com plenária17h – EncerramentoGrupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação e Diferenciação Sociocultural (Gepedisc), Departamento de Ciências Sociais na Educação (Decise) Faculdade de Educação, Unicamp ALB – Associação de Leitura do Brasil RAC – Rede Anhanguera de Comunicação
INSCRIÇÕES ABERTAS |